sábado, 4 de julho de 2009

My own seeds.

Um dia, ainda distante no tempo, gostaria de contribuir para o mundo com uma semente e acarretar todas as implicações que essa mesma engloba.

Estranhamente penso, que mesmo sendo eu uma árvore em crescimento, já acompanho o processo de crescimento de outras árvores. Não é a obrigatoriedade de o fazer, pois isso não me é pedido, é sim a minha excessiva preocupação com os outros ou talvez o instinto maternal que me é inerente, que me induz a fazê-lo.

Só espero que a minha ajuda seja suficiente, para que consigam trepar fora da minha influência, alcançar a autonomia de crescer sozinhas e chegar à idade adulta.

Todavia, não consigo evitar pensar que é essa minha ajuda constante que as impede de atingir a autonomia. Às vezes, temos que deixar as árvores crescerem sozinhas, para que elas próprias tenham a oportunidade de se fortalecer.

There's too much on my mind.


Quando tenho a mente demasiado farta, não consigo adormecer.

Primeiro, tenho que ordenar todas as ideias, e a melhor maneira é quase sempre pondo-as em papel. Porque senão a confusão abala-me e o desequilíbrio nasce em mim.

Por essa razão, apesar de recear tudo o que diz respeito ao conceito de solidão, preciso de conviver comigo para não enlouquecer.

Desabafo


Não compreendo certos comportamentos, por mais que tente não consigo compreender.
Observo e tento mesmo entender, mas em vão. Porque os vejo sistematicamente a acontecerem sem qualquer tipo de mudança. Antes aceitava-os, porque esperava uma evolução. Agora condeno-os, porque a mudança não existe.

Será que me tornei demasiado adulta para os aceitar?
A minha idade muda obviamente, mas supostamente a de outros também deveria mudar.

Eu avanço e vejo outros a ficar para trás, imutáveis, ficando para mim inalcançáveis. Deixando-me com pouco ou nada em comum com certas pessoas. Tenho pena, mas a vida chama por mim. O meu copo ainda só agora começou a encher, mas o copo de alguns já transborda.