sábado, 13 de junho de 2009
Mercy!
Não suporto vitimizações, actos de comiseração ou o tão célebre "tenham piedade de mim"!
Mas a verdade é que neste momento apetecia-me qualquer um destes argumentos utilizar para me conseguir desculpar a falta do meu 'eu' usual.
Sosolala.
Sou uma pessoa de extremos e consequentemente detesto o "mais ou menos".
Não sei se por me terem caracterizado na minha infância com "mais ou menos" a mais. Só sei que não consigo suportar o ser 'mais ou menos', ou é ou não é. O "mais ou menos" faz-me confusão, espécie, urticaria, o que quiserem!
E, o mesmo se passa com a minha aversão pelos intermédios.
Durante a minha carreira escolar os segundos períodos eram os piores. No primeiro período, estava motivada e cheia de energia e no terceiro dava o tudo por tudo porque era a recta final. Aconteceu-me o mesmo no 11º ano e agora está-me a acontecer no segundo ano da universidade.
Não estou motivada, não tenho qualquer vontade de estudar, estou cansada para até o nada fazer...
É a minha crise dos intermédios! Por isso, por aqui isto não vai ‘mais ou menos’, vai sim mal mal mal.
Independent woman.
Não gosto do sentimento da dependência! Aliás, cresci a odiá-lo e por isso mesmo nunca quis experiência-lo. Fazê-lo, implicava uma traição ao meu ser, aos ensinamentos que tive e aos ideais pró feminismo que tanto prezo. Mas agora apanhada ligeiramente no meio deste, aceito este como sendo reconfortante e também realmente viciante.
É pena saber que nunca me irei entregar totalmente, pelas razões enunciadas anteriormente.
Crisis.
Sinto-me cansada...
Desmotivada da minha própria vida...
Quanto mais tenho, mais me acomodo...
A ganância já não tem lugar em mim, nem o sentimento de vencer...
Não me consigo levantar desta cama repleta de feitos passados, aos quais não me preocupo em corresponder ou tão pouco ultrapassar...
Meto-me dó!! Contudo, a subsequente preocupação da mudança não me assola.
I must not procrastinate!
Adio...
Adio...
Adio...
Adio...
Adio...
Adio...
Sei que não devo! Sei que não posso!
Contudo, procrastino até à exaustão.
Cedo à pressão, tal como nos filmes de acção apenas no último momento!
O pior é quando até a essa consigo escapar... E, apercebo-me que não existe punição, deixando assim por completo a preguiça se instalar...
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